O Brasil em Diamantina: IFNMG sedia reunião com reitores e representantes dos dirigentes máximos dos Institutos Federais, Cefets e Colégio Pedro II
O Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) é formado por 41 instituições – 38 Institutos Federais, dois Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) e o Colégio Pedro II – que são representados pelos dirigentes máximos de cada uma delas.
Pela primeira vez, o Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) sediará uma reunião do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif). A 125ª reunião do Conif acontecerá nos próximos dias 08, 09 e 10 de agosto na cidade onde fica um dos campi do IFNMG: a histórica Diamantina, em Minas Gerais.
Localizada na região Jequitinhonha do Estado, Diamantina é caracterizada por sua riqueza histórica, cultural, religiosa e ambiental. Inclusive, é reconhecida pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade. O encontro contará com a participação dos representantes máximos de instituições que compõem a Rede Federal.
A programação da 125ª reunião do Conif prevê, entre outras, discussões sobre orçamento 2024, monitoramento e ações no Congresso Nacional e no âmbito do Poder Executivo, planejamento estratégico e programação da 47ª Reunião Anual dos Dirigentes das Instituições de Educação Profissional e Tecnológica (Reditec), que acontece em novembro deste ano, em Natal, no Rio Grande do Norte.
Paralelamente à reunião do Conif, também será realizado um encontro do Colégio de Dirigentes (Codir) do IFNMG e outro dos pró-reitores de Administração das instituições mineiras da Rede Federal.
Acompanhe neste portal e nas redes sociais do IFNMG a cobertura informativa da 125ª reunião do Conif e dos demais eventos que ocorrem concomitante à reunião. Fique por dentro das ações, das discussões e das perspectivas que alcançam os Institutos Federais, os Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets), o Colégio Pedro II e, consequentemente, toda a sociedade.
História, potencialidades, demandas e riquezas
De acordo com a reitora do IFNMG, Joaquina Nobre, a reunião do Conif será um importante momento para que reitores, reitoras, diretores e diretoras possam conhecer as potencialidades, necessidades e riquezas do IFNMG e de todo o estado de Minas Gerais, especialmente o Norte e Noroeste de Minas e Vales do Jequitinhonha e Mucuri.
O Conif é uma instância de discussão, proposição e promoção de políticas de desenvolvimento da formação profissional e tecnológica, pesquisa e inovação. O Conselho atua no debate e na defesa da educação pública, gratuita e de excelência. Clique aqui ou na imagem e saiba mais sobre o Conif.
As origens do famoso Arraial do Tijuco (ou Tejuco), conhecido como Diamantina, remontam a 1713, quando os bandeirantes que permaneceram na região se estabeleceram em um lugar chamado Burgalhau (atual Rua do Burgalhau, Rua do Espírito Santo e Beco das Beatas). Inicialmente, o insucesso ameaçava o desenvolvimento da povoação, mas em 1720, tudo mudou quando Bernardo da Fonseca Lobo descobriu diamantes na região.
A descoberta atraiu a ambição dos habitantes das terras vizinhas para as áreas do Tijuco, transformando o arraial em um lugar de esplendor e grande luxo. O arraial ganhou notoriedade devido à exploração de diamantes e à enorme quantidade de pedras preciosas extraídas da região, tornando-se a maior lavra de diamantes do mundo ocidental no século XVIII. Tamanha riqueza deu origem a uma elite opulenta, que se destacou como uma das mais requintadas durante o período colonial em Minas Gerais, resultando na construção de um patrimônio arquitetônico rico e impressionante.
O IFNMG na história de Diamantina
Diamantina ficou imortalizada na imaginação popular por ter sido palco do romance entre o contratador de diamantes João Fernandes de Oliveira e a escravizada liberta Chica da Silva. Além disso, é a terra natal de Juscelino Kubitschek, que foi presidente da República nos anos 1950 e o visionário idealizador de Brasília. Outro aspecto importante da história de Diamantina é a sua rica cultura e tradições. A música, dança e religiosidade são elementos presentes no cotidiano e eventos da cidade, atraindo turistas não só do Brasil, mas do mundo todo.
O IFNMG-Campus Diamantina está presente no município desde 2014. A instituição representa um importante instrumento de desenvolvimento regional que busca atender os arranjos produtivos sociais, culturais e econômicos da região e transformar vidas por meio de cursos presenciais e a distância. Desde 2019, o campus funciona em prédio próprio perto do aeroporto da cidade.
Segundo dados da Plataforma Nilo Peçanha (PNP), o Campus Diamantina conta com a oferta de 26 cursos e mais de 1.200 estudantes matriculados. Técnico em Biotecnologia, Técnico em Informática, Técnico em Meio Ambiente, Técnico em Teatro, Especialização - Desenvolvimento Educacional e Social, Especialização - Gestão e Negócios, Especialização - Infraestrutura, Inglês, Língua Brasileira de Sinais, Espanhol estão entre os cursos ofertados pelo Campus Diamantina.
Diamantina possui um conjunto arquitetônico notável com monumentos históricos da arte e arquitetura brasileira dos séculos XVIII, XIX e XX. Algumas igrejas notáveis incluem Mercês, Amparo, Carmo, Rosário, São Francisco de Assis e Senhor do Bonfim, bem como outros edifícios importantes, como Casa do Forro Pintado, edifício do Fórum, Mercado Municipal, Museu do Diamante, Biblioteca Antônio Torres, Casa da Chica da Silva e prédios projetados por Oscar Niemeyer: Hotel Tijuco, Faculdade Federal de Odontologia de Diamantina, Escola Estadual Professora Júlia Kubistchek e Diamantina Tênis Clube. (Fonte: foto e informações extraídas do site da Prefeitura de Diamantina). Clique aqui ou na imagem para acessar a página da Prefeitura de Diamantina sobre os pontos turísticos.
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